Ficou pronto mais um vestido!
E, como sempre, junto com ele, mais uma estória engraçada pra contar.
Tudo comecou numa banca de saldos e retalhos, em Campinas, quando fui visitar minha mãe, em Fevereiro.
Decidimos comprar tecidos, pra EU ensinar a ela uns moldes q já havia aprendido... (essa façanha merece outro post... um dia eu conto).
Minha mãe ficou vendo os tecidos da moda e eu, xepeira como sempre, me dirigi logo pro saldão.
Já havia achado algo interessante aqui e alí, quando vi uma pontinha de um tricô de linha peludo brilhante. Estava bem debaixo de tudo, e pedi ajuda pra vendedora pra puxá-lo comigo.
De pronto, ela disse: _ Iii, esse não... esse é tecido de fantasia de Carnaval! - e ao falar isso soltou uma gargalhada gostosa, sem o menor simancol de q aquilo poderia me constrangir.
Sem me incomodar nem um pouco com o q ela achava sobre minha escolha, pedi mais uma vez q me ajudasse.
Pronto, lá estava o retalho! Lindo e cincilante a me olhar e a pedir: - Me leve pra casa, vai!
Como já havia lido, meses antes, as revistas de moda internacionais sobre as tendências deste inverno, sabia q os pêlos estariam vindo com tudo. Imediatamente recolhi o pedaço de pano e colquei na minha cesta de compras.
Chegando em casa, ouvi outras gracinhas a respeito da extravagância do mesmo - inclusive da minha propria mãe, q, incrédula, perguntou o q eu faria com ele...
Bem, como sei q - tal qual maquiaqgem, quando se valoriza a boca, aliviamos nos olhos, e vice-versa - quando a textura da peça "grita" temos q fazer um shape básico. Decidi por um modelo reto, sem detalhes, porém forrado, pq assim além de ter mais um vestido, aprenderia algo novo, q é fazer o forro embutido.
Fui pra aula. Modelei o "bichinho" com a professora. Fiz as duas peças - forro e vestido - lá mesmo, ficando pra casa só uní-los.
SÓ UNÍ-LOS????? Ah tá!! Fácil, fácil, né??... q nada!
Comecei maravilhosamente bem e com o maior cuidado, pq o tricô, além de "espichar", tb desfia-se e desfaz-se com facilidade.
Uni, direito com direito (com o forro por cima), todo o decote. Desvirei as peças pra ver o resultado. Estava ótimo. Voltei com tudo pra ordem inicial e "mandei ver" nas cavas. Q beleza! Rapidinho!
Desvirei novamente a peça pra provar e.............. se quisessem me internar num manicômio, eu poderia já sair vestida, pronta, dali mesmo. O vestido mais parecia uma camisa de forças! Não apareciam as cavas nem o decote. Não tinha como desvirar! Virou um vestido duplo, circense, bizarro, sem cabeça!
Meu marido entrou no ateliê bem nessa hora (tinha q ser, né?!). Contei pra ele o acontecido e depois de rir de mim, e dizer q era "impossível q não desse p/ desvirá-lo", começou a tentar tb. O q conseguiu foi colocar o vestido em ordem, mas com o forro por cima, tal qual eu havia costurado! Demos boas risadas e acabei - pela primeira vez - não ficando tão frustrada com meu "errinho".
Levei-o pra aula, na semana seguinte, e a professora, pra não complicar demais, - e até pq as alças poderiam desfiar e ficar fininhas se eu descosturasse tudo -, me ensinou um jeito simples de resolver. Desfiz as quatro costuras superiores (nos ombros), desvirei as peças pros lugares certos e fechei com uma costura normal. Fiquei triste, pq queria ele todo embutidinho, igual aos q eu compro nas lojas...
Mas, em compensação, fiz uma bainha primorosa, a mão, com aquele pontinho q as vovós faziam, trançado, q só pega o mínimo de tecido. Minha professora chama ele de Sax ou algo parecido.
Aí estão as fotos do vestido, mas nessa semana mesmo vou pra uma balada com ele e tirarei uma foto da produção e mostro pra vcs como a modelagem ficou perfeitinha no corpo.
Beijocas procês!
E, como sempre, junto com ele, mais uma estória engraçada pra contar.
Tudo comecou numa banca de saldos e retalhos, em Campinas, quando fui visitar minha mãe, em Fevereiro.
Decidimos comprar tecidos, pra EU ensinar a ela uns moldes q já havia aprendido... (essa façanha merece outro post... um dia eu conto).
Minha mãe ficou vendo os tecidos da moda e eu, xepeira como sempre, me dirigi logo pro saldão.
Já havia achado algo interessante aqui e alí, quando vi uma pontinha de um tricô de linha peludo brilhante. Estava bem debaixo de tudo, e pedi ajuda pra vendedora pra puxá-lo comigo.
De pronto, ela disse: _ Iii, esse não... esse é tecido de fantasia de Carnaval! - e ao falar isso soltou uma gargalhada gostosa, sem o menor simancol de q aquilo poderia me constrangir.
Sem me incomodar nem um pouco com o q ela achava sobre minha escolha, pedi mais uma vez q me ajudasse.
Pronto, lá estava o retalho! Lindo e cincilante a me olhar e a pedir: - Me leve pra casa, vai!
Como já havia lido, meses antes, as revistas de moda internacionais sobre as tendências deste inverno, sabia q os pêlos estariam vindo com tudo. Imediatamente recolhi o pedaço de pano e colquei na minha cesta de compras.
Chegando em casa, ouvi outras gracinhas a respeito da extravagância do mesmo - inclusive da minha propria mãe, q, incrédula, perguntou o q eu faria com ele...
Bem, como sei q - tal qual maquiaqgem, quando se valoriza a boca, aliviamos nos olhos, e vice-versa - quando a textura da peça "grita" temos q fazer um shape básico. Decidi por um modelo reto, sem detalhes, porém forrado, pq assim além de ter mais um vestido, aprenderia algo novo, q é fazer o forro embutido.
Fui pra aula. Modelei o "bichinho" com a professora. Fiz as duas peças - forro e vestido - lá mesmo, ficando pra casa só uní-los.
SÓ UNÍ-LOS????? Ah tá!! Fácil, fácil, né??... q nada!
Comecei maravilhosamente bem e com o maior cuidado, pq o tricô, além de "espichar", tb desfia-se e desfaz-se com facilidade.
Uni, direito com direito (com o forro por cima), todo o decote. Desvirei as peças pra ver o resultado. Estava ótimo. Voltei com tudo pra ordem inicial e "mandei ver" nas cavas. Q beleza! Rapidinho!
Desvirei novamente a peça pra provar e.............. se quisessem me internar num manicômio, eu poderia já sair vestida, pronta, dali mesmo. O vestido mais parecia uma camisa de forças! Não apareciam as cavas nem o decote. Não tinha como desvirar! Virou um vestido duplo, circense, bizarro, sem cabeça!
Meu marido entrou no ateliê bem nessa hora (tinha q ser, né?!). Contei pra ele o acontecido e depois de rir de mim, e dizer q era "impossível q não desse p/ desvirá-lo", começou a tentar tb. O q conseguiu foi colocar o vestido em ordem, mas com o forro por cima, tal qual eu havia costurado! Demos boas risadas e acabei - pela primeira vez - não ficando tão frustrada com meu "errinho".
Levei-o pra aula, na semana seguinte, e a professora, pra não complicar demais, - e até pq as alças poderiam desfiar e ficar fininhas se eu descosturasse tudo -, me ensinou um jeito simples de resolver. Desfiz as quatro costuras superiores (nos ombros), desvirei as peças pros lugares certos e fechei com uma costura normal. Fiquei triste, pq queria ele todo embutidinho, igual aos q eu compro nas lojas...
Mas, em compensação, fiz uma bainha primorosa, a mão, com aquele pontinho q as vovós faziam, trançado, q só pega o mínimo de tecido. Minha professora chama ele de Sax ou algo parecido.
Aí estão as fotos do vestido, mas nessa semana mesmo vou pra uma balada com ele e tirarei uma foto da produção e mostro pra vcs como a modelagem ficou perfeitinha no corpo.
Beijocas procês!
E não é que vc conseguiu? Ficou mara, rsrs!
ResponderExcluirBj
Olha eu aqui, comentando um post antigo. Não sei se vai ler. Achei engraçado o que aconteceu com o vestido na hora da "vira", pois comigo também já aconteceu isso. Uma dica: Deixe apenas as laterais sem fechar. Depois feche pela barra. Tenho um post no meu blog que ensina como virar (colete dupla face). Dá certinho.
ResponderExcluirHelena,sempre leio e respondo, a qq época, qq post q tenha sido comentado. Vou lá no seu blog ( e te seguir tb!) pra ver esse colete! E é agoooora! bjcas!
ResponderExcluirOi Zuka! Seja muuuito bem-vinda ao blog.Já estou te seguindo.
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